“Tem dias em que eu fico triste. Quando acontece alguma coisa errada no governo, eu fico triste”.
Dilma Rousseff, revelando na entrevista coletiva em Francisco Beltrão, no interior do Paraná, que fica triste todo dia.
“Eu não posso falar do caso do Palocci porque não desencarnei ainda. É uma coisa do governo. Quando eu desencarnar, eu falo”.
Lula, explicando que só vai comentar a situação de Antonio Palocci depois que terminar o terceiro mandato.
“Senhora presidenta Marta Suplicy, quero cumprimentá-la por algo não usual, mas nossos filhos foram convidados a cantar em 46 cidades norte-americanas e a gravar três CDs. Cumprimento-a pelo feito de nossos filhos”.
Eduardo Suplicy, em discurso no plenário do Senado, interrompendo os debates sobre a crise política protagonizada por Antonio Palocci para tratar de questões bem mais relevantes para os destinos da nação.
“Hackers são jovens talentosos e criativos que eu, inclusive, quero incorporar no meu ministério. Quero convida-los para um ‘Hackers Day”.
Aloizio Mercadante, Herói da Rendição, informando que o Ministério da Ciência e Tecnologia já pensa na montagem de um grupo de hackers alugados.
“Desse jeito vamos ter que criar o MVDM, o Ministério do Vai Dar Merda”.
Lula, na reunião com líderes e presidentes de partidos aliados na casa de José Sarney, depois de ouvir a ladainha de críticas a ministros e propostas de Dilma Rousseff, sugerindo a criação de um Ministério para fazer com exclusividade o que todos fazem regularmente desde janeiro de 2003.
“Quando peguei esse país, só tinha miserável. E eu, operário sem um dedo, fiz mais que o Bill Gates, Steve Jobs e esses aí”.
Lula, durante a palestra patrocinada pelo Bank of America Merril Lynch, ao interromper a extenuante leitura do discurso para mentir de improviso, garantindo que a súbita aparição de 19 milhões de súditos em situação de pobreza extrema é outra prova da genialidade do maior governante desde Tomé de Souza, porque no tempo de FHC todos os 200 milhões de brasileiros eram miseráveis.
“Dilma é culta em todos os sentidos: artes, música, dança. Mas é uma pessoa culta sem arrogância.”
Iriny Lopes, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, capturada por Celso Arnaldo quando explicava a O Globo que é a humildade que faz a presidente Dilma demonstrar o tempo todo não saber nada de coisa alguma.
“Como é que bota na selva amazônica centenas de homens sem mulher? Era preciso ter bordéis nos canteiros de obras”.
Paulinho da Força, deputado federal da base alugada, setor PDT, guichê de São Paulo, sobre a situação nos canteiros de obras do PAC, paralisados por greves sucessivas neste começo de ano, durante reunião comandada por Gilberto Carvalho, revelando que a palavra-de-ordem do movimento sindical para 2011 é “Sem bordel ninguém trabalha”.
MARÇO
“Olha, a gente volta aqui com a presidente, presidenta, já com a mão na massa, quebrando os ovos. A senhora chega a fazê algum, alguma ida na cozinha, a senhora chegou a ir no Palácio?”
Ana Maria Braga, para a presidente Dilma Rousseff, no programa Mais Você.
“Agora num tenho, num tem tempo mais pra mim i lá na cozinha, não”.
Dilma Rousseff, para Ana Maria Braga, capturada por Celso Arnaldo no Rio de Janeiro, 28 de fevereiro, aos 60 dias do governo da primeira presidente mulher da história da República.
“Vocês me deram a responsabilidade de cuidar dos peixinhos…”
Ideli Salvatti, ministra da Pesca, na reunião do Fórum de Desenvolvimento Econômico, explicando que é a encarregada de cuidar dos aquários da Esplanada dos Ministérios.
“O quê? Você já vai reclamar que a vara está curta?”
Aloizio Mercadante, ministro de Ciência e Tecnologia, revelando ter descoberto só agora que Ideli Salvatti não foi nomeada para disseminar no Brasil o hábito da pescaria.
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