domingo, 21 de junho de 2009

Anatel proíbe Telefônica de vender Speedy

deu na folha de s.paulo

Anatel proíbe Telefônica de vender Speedy

Após sucessivas falhas do serviço de acesso à internet, agência decide forçar operadora a comprovar qualidade do serviço

Multa estipulada em caso de descumprimento será de R$ 15 milhões e de R$ 1.000 por unidade do Speedy vendida durante a proibição

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publica na segunda-feira no "Diário Oficial" da União um despacho em que proíbe a Telefônica de vender o Speedy, produto de acesso à internet em banda larga, até que a operadora implemente medidas que assegurem a qualidade do serviço. A agência só vai liberar o Speedy quando a Telefônica comprovar que as medidas impedirão novos colapsos.

Caso a operadora descumpra qualquer item do despacho, será multada em R$ 15 milhões. Além disso, a agência fixa também um valor (R$ 1.000) para cada unidade do Speedy vendida e habilitada durante a vigência da proibição.

A agência também determinou que a operadora informe os clientes, com a seguinte mensagem, que o produto está suspenso: "Em razão da instabilidade da rede de suporte Speedy, a Anatel determinou a suspensão, temporariamente, da sua comercialização".

O prazo dependerá da agilidade da Telefônica em apresentar à agência um plano que garanta a estabilidade, mas a agência prevê 30 dias. A suspensão se deve à sucessão de falhas no serviço ocorridas nos últimos 12 meses.

A Anatel afirmou ontem à Folha que instaurou cinco Pados (Processos Administrativos por Descumprimento de Obrigações) por conta da interrupção do Speedy ocorrida nos dias 2 e 3 de julho de 2008.

Dois deles são contra a Telefônica, um contra a UL do Brasil Certificações, que fez a checagem dos equipamentos usados na rede da Telefônica, outro contra o laboratório NMI Brasil Ltda, e, por último, contra a Huawei do Brasil Ltda, fabricante dos equipamentos.

Há ainda um novo Pado contra a Telefônica por uma sucessão de episódios que levaram o Speedy a falhas neste ano. Eles começam em 25 de fevereiro, com um incêndio nas instalações da companhia em Barueri. Assinante do jornal leia mais em: Anatel proíbe Telefônica de vender Speedy

2 comentários:

Anônimo disse...

Pois é! o que vai acontecer é que muitos migrarão p/ outras operadoras, principalmente Virtua (NET) e aí, esta ficará no limite da sua capacidade e surgirão com mais frequência os mesmos problemas. No RJ já há algo parecido ocorrendo:
http://tecnologia.uol.com.br/celulares-telefonia/ultnot/2009/06/26/ult6061u31.jhtm

PV disse...

Justiça do RJ determina que Net resolva problemas de Virtua

A Net Rio, empresa responsável pelo serviço de internet banda larga Virtua, deverá resolver todas as falhas referentes ao serviço prestado em um prazo de 48 horas, após determinação da juíza Roberta Barrouin Carvalho de Souza, publicada ontem (25).

Além disso, a Net Rio deverá cumprir todas as ofertas promocionais feitas a seus clientes, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, caso não cumpra a decisão. A ação foi enviada à Justiça pelo Ministério Público Estadual, após grande volume de reclamações feitas por consumidores à Anatel.

Para a juíza, a resolução imediata desses problemas evitará que novas ações sejam abertas na Justiça Estadual. "Constatada a verossimilhança das alegações autorais, forçoso se reconhecer a urgência de se deferir a liminar requerida, seja em razão do tempo que a presente ação pode ainda perdurar sem que se chegue a qualquer solução de ordem prática que resolva, ainda que provisoriamente", afirma Roberta Carvalho de Souza no despacho.

A Net Rio aparece como uma das empresas mais acionadas na lista de empresas fornecedoras de serviçosnos Juizados Especiais Cíveis do Estado. A empresa é ré em 2.043 ações entre janeiro e maio, sendo 528 delas no último mês, quando foi registrado o maior número de ações.


---Espero que a virtua aprenda com isso [ô, ingênuidade minha].